Artemísia

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A rosa de veludo dourada - Artemísia #71

A rosa de veludo dourada - Artemísia #71

Aprendendo a cuidar de uma floricultura peculiar

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Cândida Schaedler
jun 05, 2025
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A rosa de veludo dourada - Artemísia #71
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A Young Woman Taking A Flower From A Vase, Abraham Brueghe (1631-1697)

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Nesta edição, reflito sobre o cuidado com o nosso jardim interior a partir de um sonho significativo que tive há duas semanas. Sigo no intento de desvendar ainda mais camadas de símbolos e como eles nos dão norte para navegar a vida cotidiana. Boa leitura!

Estava descansando pela primeira vez sobre o bíceps esquerdo de um homem que representa uma revolução interna. Talvez ele nem saiba, mas desacomoda certezas, me oferece presença radical e me ensina a andar de patins — livre, sentindo o vento acariciar o rosto. Com minha cabeça encaixada naquele espaço entre o ombro e o peito dele, sonhei que era dona de uma floricultura do tamanho de um campo de futebol. Ali, me deparava com espécies de flores raras que nunca tinha visto: deslumbrantes, coloridas, imponentes. Demorei apreciando uma rosa de veludo dourada com uma pérola emergindo suave do centro.

Diante do tamanho da nova responsabilidade, porém, me bateu o desespero: “não sei tomar conta disso aqui, preciso de ajuda”. Liguei para uma das minhas melhores amigas. Hesitante, mal soube explicar a demanda. Continuei atordoada, andando em círculos pelo espaço.

Acordei e entendi: o que tinha ocorrido na noite anterior, com a onda de prazer e conexão potentes com meu Animus, exigiria confiar que posso aprender a cuidar daquela floricultura. Água de mais ou de menos também se dosa com observação, tentativa e erro, sensibilidade.

Como cuido de uma rosa de veludo?

Rego, espano pó, lavo a seco na máquina? Deixo intocável para não sujar? Onde a exponho? Planto em um vaso com terra?

O que faço com ela???

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